É muito simples reclamar de tudo e todos. Adolescentes e jovens depredando ou pouco se importando com os locais onde atuam é uma triste realidade. Canteiros sujos, flores arrancadas, bancos quebrados, latas e garrafas jogadas em qualquer lugar contextualizam o ato praticado por alguns.
Além disso, garagens servem de banheiros, vidros de prédios públicos são quebrados constantemente. Será que essa mesma turma faz tudo isso, também, nos local onde mora e com o consentimento dos familiares?
O que há é uma grande falta de consciência. Todos acham que possuem só direitos, deixando os deveres para os outros e depois culpando a Prefeitura do mal estado dos seus prédios. É um enorme engano. Mesmo pagando altos impostos para preservar as áreas públicas, a hipótese de estar livre para agir contra ou a favor do patrimônio é algo a ser pensado. A valorização e a preservação diária do bem público são ações que não podem ser esquecidas. O ensinar a pescar é infinitamente superior ao dar o peixe de bandeja. O trabalho com adolescentes e jovens passa, prioritariamente, pela formação do caráter, que muitas vezes foge da competência dos pais e professores, e sim consciência desses adolescentes que devem ter a responsabilidade, honestidade e respeito a todos.
Ou encaramos a batalha pela transformação social ou seguiremos de braços cruzados e olhando de nossas janelas gradeadas as cenas de desordem, desrespeito e violação de direitos, e o que mais nos espanta é que esse patrimônio que as pessoas destroem e não respeitam, são delas, ou seja, do povo, como o próprio nome diz é um Patrimônio Público.
Cidadão preserve esse bem como se fosse sua casa! |